A EEEP Guiomar Belchior Aguiar
realizou no dia 29 de abril uma aula de campo no centro histórico da cidade de
Cariré, como parte do conteúdo programático da disciplina de Geografia.
A referida aula foi planejada e
organizada pelo professor de Geografia Henrique Diovanni F. Souza e pela geógrafa
e professora de Multimeios Maria Auxiliadora de Medeiros, que foi nossa guia
durante o passeio.
Contamos com a presença do Diretor
da referida unidade de ensino - Francisco Antônio Freire de Sales e todos os
alunos do curso de Redes de Computadores e como
convidados, o professor de História Paulo Otávio de Paula Coelho e mais seis alunos do curso de Aquicultura, totalizando assim, 55 pessoas em campo.
O ponto de partida da aula foi a Praça
Elísio Aguiar, de lá nos deslocamos para a casa do Sr. Eriberto de Sá Ponte,
construída em 1926, pertencendo inicialmente ao Cel. Quirino Rodrigues.
Residência do Sr. Eriberto de Sá Ponte |
Dentro da casa, encontramos vários
objetos históricos e observando os cômodos, uma escada de alvenaria no banheiro
nos chamou muito a atenção: ficamos sabendo que mesmo construída em 1926,
quando a cidade não dispunha de água encanada, o prédio já possuía uma caixa d'água,
trazendo para os moradores o conforto do banho de chuveiro e da água na
torneira. A referida escada servia para que os serviçais, com canecos cheios de
água, subissem por ela, até a caixa, a fim de abastecê-la. Estes canecos com
água eram trazidos em lombo de jumento, provavelmente da Revença, dos Milome ou
Guaratim.
Foram momentos de muita riqueza de
informações e nós agradecemos imensamente a acolhida e a ajuda de Reginaldo
Ponte, que dispendeu esforço, sem medi-lo e ainda se mostrou disponível para
participar de outros momentos como este.
Professor Freire e alunos na "Casa Grande" |
Estação Ferroviária de Cariré |
Na sequencia, visitamos e explicamos
sobre os aspectos históricos, geográficos e culturais dos seguintes pontos:
Beco do Pecado, Salão Paroquial, Farmácia onde Seu Braga manipulava as porções,
Estação, Viradouro, Açude Velho, Igrejinha, Prédio da Fábrica de descaroçar
algodão, milho e arroz, onde também já funcionou a escola Menezes Pimentel e
acolhe hoje o Museu Euclides Rufino.
Alunos no Museu Euclides Rufino |
Já com fome, nossos discentes foram
conduzidos até a escola, seguindo no resto do dia, a rotina normal de aulas e
de práticas de projetos, ficando apenas com a incumbência de voltarem em cada
espaço visitado, com as pernas da memória, para produzirem o relatório.
Vídeo disponível em breve!
Colaboração: Professora Maria Auxiliadora de Medeiros
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